segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Indomáveis: Sucessores

Venho eu novamente, de forma não humilde, mostrar os frutos do meu trabalho, embora não remunerado, mas considerado por mim de muito talento, o poema Sucessores in. Indomáveis é um texto interessante de se analisar, e não muito fácil de se entender. (nada que um bom dicionário não resolva). O que não resolve são as entrelinhas o que depende apenas da sua prática com a leitura. Vale lembrar também, que obras registradas tem a proteção de direitos autorais do autor por lei. Assim qualquer reprodução não autorizada das mesmas pode acarretar em problemas graves, não para mim é claro. Fora isso tenho certeza que meus leitores vão aproveitar a obra.
Segue a obra:

Indomáveis


Sucessores


Do metabolismo humano desordenado e bruto
De impulsos nervosos migratórios prestes a erupção entrar
Pari em meu miocárdio o ser livre do gênio corrupto
É o tumor cardiaco que em navalha passo a cortar
Meu filho límpido desceu para o inferno
E o flagelador subiu para o céu
Eu nas luzes só uso terno
E nas trevas espanto o fel

Me surge um encomodo no reino astuto tino
Vem o inchaço no cortéx cinza região cerebral
Ao semelhante é distinto mas seu propósito é fino
E com montante descepo da nuca nasce o ser genial
Meu filho límpido desceu para o inferno
E o flagelador subiu para o céu
Eu nas luzes só uso terno
E nas trevas espanto o fel


A justiça do ser puro abala as águas do Estige
Afogando corruptos e emergindo oprimidos
Não é fraco e nem covarde mas com tudo se aflige
Similar ao genitor e todos os aspectos são garridos
Meu filho límpido desceu para o inferno
E o flagelador subiu para o céu
Eu nas luzes só uso terno
E nas trevas espanto o fel


A libertar vítimas do mártir vai ao céu meu ultimo filho
Ensinar a malandragem a quem na vida foi traido
E de robusto e dedicado elimina todo empecilho
Nas mãos de um trio omnipotente meu inimigo foi vencido
Meu filho límpido desceu para o inferno
E o flagelador subiu para o céu
Eu nas luzes só uso terno
E nas trevas espanto o fel

Sucessores in. Indomáveis. Rafael Policarpo Felisbino 14/05/2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fortaleza

Surgiu tal escrito graças a uma brincadeira, onde me propuseram 5 palavras para formar um poema.
as palavras são:


Casulo, ventania, espera, amanhã, despertar.


E meu Poema saiu assim:


Fortaleza
Outrora que minh' alma podia acolher-se em teu CASULO
Estava eu em proteção da amarga e fria VENTANIA
Que antes consumia-me como lamina de azulo
Mas agora me vê longe por conta de sua companhia 

A proceder passo por um breve estágio de ESPERA
Com a causa de preparar-me para o vago AMANHÃ
E melhor estarei graças a sua sagacidade de pantera
Que me envolve em proteção do crepúsculo até a manhã

E enquanto estou crescendo nesse abrigo de poder
Meu corpo se prepara para um violento DESPERTAR
Impiedoso e sanguinário com o trunfo de nada temer

Que em seu tempo ativo não deixa nada a desejar
E sorte terá aquele que não ver meu DESPERTAR
E sorte terá aquele que não ver meu DESPERTAR




Coisa de 5 minutos foi essa, mas já que está na internet nada mais sensato que publica-lo.
Fortaleza, Rafael Policarpo Felisbino 31 de Agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Luto

A todos os meus queridos entes, entre outros que perderam pessoas amadas, dedico meu soneto de luto, já que sou humano e também tive o infortúnio de experimentar perdas. ressalto-lhes que isso é tão natural quanto ganhar um amigo. A mensagem foi bonita mas vou lembrar a quaisquer sujeitos que obras registradas proteção por lei, sendo assim, não copiem reproduzam ou vendam minhas obras. Obrigado a todos, boa leitura. Segue a obra Luto:

Luto

A tristeza em seus olhos é nítida
Ao enfrentar a realidade fraqueja
Mas ao demonstrar seu amor não é tímida
E uma segunda chance é o que deseja

Mas a vida não da chances pra ninguém
Pessoas vem, pessoas vão, especiais ou não
Demonstre a elas o que sente seu coração
Revele seus segredos pois outra chance não tem

Você pode perder pessoas mesmo sem ter culpa
E depois chorar ao leito pesadas lágrimas de rancor
Pois pode não ter pedido a ultima desculpa

Você também é frágil e até mesmo sendo astuto
É derrotado pela morte que também leva seu amor
E como você ficou um dia, seus amores ficarão de luto
Rafael Policarpo

domingo, 15 de agosto de 2010

A fraqueza do invencível

Caros leitores,  decidi postar uma obra entre as quais já estão arquivadas no meu saco de velharia, já que ainda não conclui meu artigo e nem minha prosa, vai esse mesmo, espero que gostem. "A fraqueza do invencível" obra a qual venero muito, o que não é novidade já que sou o autor da mesma. Como sabem não analiso minhas próprias obras, se tiverem dúvidas, quanto a qualquer coisa relacionada a escrita, postem a dúvida, com muita sorte responderei o comentário, então tentem talvez um mestre em línguas ou professor de português sei lá. como todos sabem, obras registradas são protegidas por lei, então não tentem reproduzir, copiar, publicar ou vender o texto, (no caso de vender se conseguirem eu fico com 70%, nos outros casos, terão de pedir minha permissão para reprodução da obra, além da referencia ao autor, Rafael Policarpo Felisbino. Sou eu.) Boa leitura a todos.
Segue a Obra:


A fraqueza do invencível

O primórdio de sua razão é incerto
A explicação de sua decisão ninguém tem
O fluxo em sua mente é frenético
Seu problema a resolver é Patético
Mas a solução do Patético não vem
O desenvolver do Patético é discreto
Com a exposição da fraqueza, um desarmado!
O mito de sua imponência já não é válido.

A consequência de sua derrota é o rancor
Que com ele andam juntos a misério, o ódio e o amor
O que o fortalecia se tornou seu escarro
Agora que tão dependente é vítima do descaso
Como pode um guerreiro se ver limitado
Ao lado de seu inimigo seu antigo aliado
Aos olhos de um imoral é só mais um caso
Pra quem não entende, seu problema é um sarro.

Aos seus olhos a única solução é iminente
Eliminar a fraqueza como se fosse descartável
É a metade humana que o torna de verdade
Para todos a consequência é indiferente
Um louco assassino que perdeu a vaidade
E também sua vida em uma decisão lamentável
A causa estúpida da tragica morte
É o amor de um imponente que não teve sorte

A Fraqueza do invencivel. Rafael policarpo Felisbino. 18/07/09

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Cientista

Finalmente estou a postar coisa das mais novas, e não só das mais novas como a minha preferida (das prontas é claro). O Cientista, Poesia iniciada em Janeiro, porém só a conclui em março. Deve valer a pena já que levei 2 meses para conclui-lá. Não espero que meus leitores entendam o verdadeiro significado, com uma leitura superficial, é claro que um escritor nunca espera isso de seus leitores, porém vale ressaltar já que eu mesmo considero a poesia com um nível elevado de dificuldade de compreensão. Comentem dúvidas se elas existirem, com muita sorte eu esclareça algo para vocês. Lembrando também a qualquer leitor de má fé, que qualquer obra registrada, tem total proteção da autoria, por leis. Ou seja peço que não tentem copiar a obra, ou reproduzi-la, salvo em caso da permissão do autor, e após a reprodução referencia clara ao autor da obra: Rafael Policarpo Felisbino (sou eu).
Boa leitura a todos. segue a obra(pelo menos eu chamo de obra):


O cientista

Nem que a literatura clássica não satisfaça
O perfeccionista, ou a lógica matemática prove
O impossível, Os neurônios frágeis ainda fervem...
Nem que a psicologia trespassa
O sentimentalista, ou a química orgânica renove
O esgotável, Em busca da ciência inexplicável.
Nem que a medicina ressussite
O abatido, ou a física cinética derrote
A distância, Pois as outras a mim não servem...
Nem que a história suscite
O esquecido, ou a genética avançada sabote
A herança, Quando uma só já é auto sustentável.

Tudo que era sólido eu tornarei volátil
E o que sobrar vou passar a limpo
Eu não acredito que seja uma tarefa fácil
Mas eu já não ligo, eu só quero o Olimpo

Nem que um condenado afiancie
O veredito, ou um alcólatra não tratado supere
O seu vício, E bastardas se mostram as populares...
Nem que um ególatra se deprecie
Em seu felícito, ou receptor de um orador mudo infere
De início, Se afogando em um ciclo irregular.
Nem que a alma das mais puras não condenada
Não faça juz, ou um covarde repreendido
Puxe o avante , E a medida que aparecem outras milhares...
Nem que a fêmea que esteril e não inseminada
De a luz, ou que o morimbundo induzido
Se levante, Os principios são deixados em algum lugar.

E dos carniceiros eu farei de exemplo
Matando a ideologia e envenenando cada corte
E em sua memória deixarei um templo
Retratando o ódio, o descaso e a morte

Nem que para o sucesso eu me torne a Cadreel
Submisso, Até que atinja todo o seu potencial
Nem que eu precise despertar Belial
Em cada um, Minha ciência não é nada entre as demais
Nem que eu faça cada um sentir o fel
Maciço, Por enquanto é uma disputa desigual
Nem que eu precise encorporar o mal
Comum, Mas nada temo se sei que estou certo
Nem que em um pacto eu perca literalmente
A liberdade, Pois não haverá discordia e nem mais
Mas que no fim das contas eu traga a todos nem que brevemente
Outra realidade, e minha ciência será tudo neste futuro incerto

Mas o novo sistema eu não vou criar
Somente destruir as aspirações do antigo
E influir o bastante para deixar rolar

Pois por todos será visto a tamanha tolice
Do homem atual, que buscará castigo
Para seus antepassados que viviam na imundice

Rafael Policarpo Felisbino
10 de Março de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Amigo

Além do meu ideal de divulgação do trabalho, desejo em minhas postagens fazer críticas a sociedade, a qualquer processo cultural, a movimentos sociais, concorde eu com eles ou não. Além de expor meus ideais, minhas opiniões, expressar meus sentimentos e prestar minhas homenagens, nesse caso à todos os meus queridos amigos. Os meus homenageados sabem que eu me refiro a eles, embora eu não listarei-os pois eles não são iguais entre si. além do fato de uma lista, poder trazer uma idéia de hierarquia dependendo de sua organização, o que eu não desejo fazer.
Segue minha homenagem em forma de poesia. Lembrando a qualquer leitor de má fé que obras registradas não podem ser copiadas, salvo em caso de permissão do autor, no meu caso exijo que usem o link do Blog como referencia, e deixem claro a autoria da obra em nome de Rafael Policarpo Felisbino. (meu nome) Caso contrário posso processar qualquer pessoa física, com a acusação de plágio.
Segue a Obra (pelo menos eu como autor chamo de obra):

Amigo


Quanto tempo leva para fazer um amigo
Não é o tempo, somos nós que fazemos amizades
E só com uma atitude podemos fazer um inimigo
E não é tão simples, precisamos de certas divindades

Não basta qualidades, e sim conquistar a confiança
Mas não podemos simplesmente nos enganar
Se não estiver seguro, você pode é se ferrar
E depois não é tão fácil alimentar a esperança

Se a gente por acaso se descuidar
Não é preciso tudo que há para reconciliar
Talvez palavras sinceras possam nos recolocar
E com um poema tudo de mal pode se evitar

E quando a gente acha que deve endurecer o peito
Pode ser fatal, não amolecemos nem com um leito
A gente se arrepende, mas não encontra nenhum defeito
Mas nada que foi dito pode um dia ser desfeito.

Amigo. Rafael Policarpo Felisbino 2008
8 de julho de 2010

Lembrem-se de criticar a obra, através de comentários. Grato.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Trabalhador Brasileiro

Estou a postar humildemente uma de minhas primeiras obras poéticas, claro que atualmente não é encontrada em livros literários ou qualquer outra fonte senão minha própria postagem nesse Blog, espero que todos que tiverem a oportunidade de ler, comentem gostando ou não, e fazendo críticas é claro, afinal esse Blog é a minha primeira forma de interação com público como escritor, então a opinião de qualquer leitor é importante para mim. Não tentem copiar ou reproduzir minha obra a não ser que indiquem a fonte e eu como autor. Não seguindo esses termos posso processar qualquer um com a acusação de plágio.
Segue minha obra (pelo menos eu chamo de obra):

Trabalhador Brasileiro


Cade o brilho nos olhos do trabalhador
Cade o orgulho que puxa abaixo lágrimas
O suor ainda pinga do nosso sofredor
Não ouço aplausos para seu feito
Derrotado pelo seu próprio esplendor
Descartável como todo trabalhador

A esperança é uma poeira
Minha mão é uma peneira
A glória é uma torre arranha-céu
Minha escada é pequena, estrutura de papel
Para a fé tudo retorna na morte
Morrer cedo aqui é pra quem tem sorte

Nasce destinado como máquina
Sua recompensa não vem como o suor
Liberdade a conquistar é única
Condição de ascenção só é pior
No país que querem pobres no caixão
Minha descendencia é propina em sua mão

Trabalhador Brasileiro. Rafael Policarpo Felisbino 2008

postado em 5 de julho de 2010