terça-feira, 20 de julho de 2010

O Cientista

Finalmente estou a postar coisa das mais novas, e não só das mais novas como a minha preferida (das prontas é claro). O Cientista, Poesia iniciada em Janeiro, porém só a conclui em março. Deve valer a pena já que levei 2 meses para conclui-lá. Não espero que meus leitores entendam o verdadeiro significado, com uma leitura superficial, é claro que um escritor nunca espera isso de seus leitores, porém vale ressaltar já que eu mesmo considero a poesia com um nível elevado de dificuldade de compreensão. Comentem dúvidas se elas existirem, com muita sorte eu esclareça algo para vocês. Lembrando também a qualquer leitor de má fé, que qualquer obra registrada, tem total proteção da autoria, por leis. Ou seja peço que não tentem copiar a obra, ou reproduzi-la, salvo em caso da permissão do autor, e após a reprodução referencia clara ao autor da obra: Rafael Policarpo Felisbino (sou eu).
Boa leitura a todos. segue a obra(pelo menos eu chamo de obra):


O cientista

Nem que a literatura clássica não satisfaça
O perfeccionista, ou a lógica matemática prove
O impossível, Os neurônios frágeis ainda fervem...
Nem que a psicologia trespassa
O sentimentalista, ou a química orgânica renove
O esgotável, Em busca da ciência inexplicável.
Nem que a medicina ressussite
O abatido, ou a física cinética derrote
A distância, Pois as outras a mim não servem...
Nem que a história suscite
O esquecido, ou a genética avançada sabote
A herança, Quando uma só já é auto sustentável.

Tudo que era sólido eu tornarei volátil
E o que sobrar vou passar a limpo
Eu não acredito que seja uma tarefa fácil
Mas eu já não ligo, eu só quero o Olimpo

Nem que um condenado afiancie
O veredito, ou um alcólatra não tratado supere
O seu vício, E bastardas se mostram as populares...
Nem que um ególatra se deprecie
Em seu felícito, ou receptor de um orador mudo infere
De início, Se afogando em um ciclo irregular.
Nem que a alma das mais puras não condenada
Não faça juz, ou um covarde repreendido
Puxe o avante , E a medida que aparecem outras milhares...
Nem que a fêmea que esteril e não inseminada
De a luz, ou que o morimbundo induzido
Se levante, Os principios são deixados em algum lugar.

E dos carniceiros eu farei de exemplo
Matando a ideologia e envenenando cada corte
E em sua memória deixarei um templo
Retratando o ódio, o descaso e a morte

Nem que para o sucesso eu me torne a Cadreel
Submisso, Até que atinja todo o seu potencial
Nem que eu precise despertar Belial
Em cada um, Minha ciência não é nada entre as demais
Nem que eu faça cada um sentir o fel
Maciço, Por enquanto é uma disputa desigual
Nem que eu precise encorporar o mal
Comum, Mas nada temo se sei que estou certo
Nem que em um pacto eu perca literalmente
A liberdade, Pois não haverá discordia e nem mais
Mas que no fim das contas eu traga a todos nem que brevemente
Outra realidade, e minha ciência será tudo neste futuro incerto

Mas o novo sistema eu não vou criar
Somente destruir as aspirações do antigo
E influir o bastante para deixar rolar

Pois por todos será visto a tamanha tolice
Do homem atual, que buscará castigo
Para seus antepassados que viviam na imundice

Rafael Policarpo Felisbino
10 de Março de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Amigo

Além do meu ideal de divulgação do trabalho, desejo em minhas postagens fazer críticas a sociedade, a qualquer processo cultural, a movimentos sociais, concorde eu com eles ou não. Além de expor meus ideais, minhas opiniões, expressar meus sentimentos e prestar minhas homenagens, nesse caso à todos os meus queridos amigos. Os meus homenageados sabem que eu me refiro a eles, embora eu não listarei-os pois eles não são iguais entre si. além do fato de uma lista, poder trazer uma idéia de hierarquia dependendo de sua organização, o que eu não desejo fazer.
Segue minha homenagem em forma de poesia. Lembrando a qualquer leitor de má fé que obras registradas não podem ser copiadas, salvo em caso de permissão do autor, no meu caso exijo que usem o link do Blog como referencia, e deixem claro a autoria da obra em nome de Rafael Policarpo Felisbino. (meu nome) Caso contrário posso processar qualquer pessoa física, com a acusação de plágio.
Segue a Obra (pelo menos eu como autor chamo de obra):

Amigo


Quanto tempo leva para fazer um amigo
Não é o tempo, somos nós que fazemos amizades
E só com uma atitude podemos fazer um inimigo
E não é tão simples, precisamos de certas divindades

Não basta qualidades, e sim conquistar a confiança
Mas não podemos simplesmente nos enganar
Se não estiver seguro, você pode é se ferrar
E depois não é tão fácil alimentar a esperança

Se a gente por acaso se descuidar
Não é preciso tudo que há para reconciliar
Talvez palavras sinceras possam nos recolocar
E com um poema tudo de mal pode se evitar

E quando a gente acha que deve endurecer o peito
Pode ser fatal, não amolecemos nem com um leito
A gente se arrepende, mas não encontra nenhum defeito
Mas nada que foi dito pode um dia ser desfeito.

Amigo. Rafael Policarpo Felisbino 2008
8 de julho de 2010

Lembrem-se de criticar a obra, através de comentários. Grato.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Trabalhador Brasileiro

Estou a postar humildemente uma de minhas primeiras obras poéticas, claro que atualmente não é encontrada em livros literários ou qualquer outra fonte senão minha própria postagem nesse Blog, espero que todos que tiverem a oportunidade de ler, comentem gostando ou não, e fazendo críticas é claro, afinal esse Blog é a minha primeira forma de interação com público como escritor, então a opinião de qualquer leitor é importante para mim. Não tentem copiar ou reproduzir minha obra a não ser que indiquem a fonte e eu como autor. Não seguindo esses termos posso processar qualquer um com a acusação de plágio.
Segue minha obra (pelo menos eu chamo de obra):

Trabalhador Brasileiro


Cade o brilho nos olhos do trabalhador
Cade o orgulho que puxa abaixo lágrimas
O suor ainda pinga do nosso sofredor
Não ouço aplausos para seu feito
Derrotado pelo seu próprio esplendor
Descartável como todo trabalhador

A esperança é uma poeira
Minha mão é uma peneira
A glória é uma torre arranha-céu
Minha escada é pequena, estrutura de papel
Para a fé tudo retorna na morte
Morrer cedo aqui é pra quem tem sorte

Nasce destinado como máquina
Sua recompensa não vem como o suor
Liberdade a conquistar é única
Condição de ascenção só é pior
No país que querem pobres no caixão
Minha descendencia é propina em sua mão

Trabalhador Brasileiro. Rafael Policarpo Felisbino 2008

postado em 5 de julho de 2010