Finalmente estou a postar coisa das mais novas, e não só das mais novas como a minha preferida (das prontas é claro). O Cientista, Poesia iniciada em Janeiro, porém só a conclui em março. Deve valer a pena já que levei 2 meses para conclui-lá. Não espero que meus leitores entendam o verdadeiro significado, com uma leitura superficial, é claro que um escritor nunca espera isso de seus leitores, porém vale ressaltar já que eu mesmo considero a poesia com um nível elevado de dificuldade de compreensão. Comentem dúvidas se elas existirem, com muita sorte eu esclareça algo para vocês. Lembrando também a qualquer leitor de má fé, que qualquer obra registrada, tem total proteção da autoria, por leis. Ou seja peço que não tentem copiar a obra, ou reproduzi-la, salvo em caso da permissão do autor, e após a reprodução referencia clara ao autor da obra: Rafael Policarpo Felisbino (sou eu).
Boa leitura a todos. segue a obra(pelo menos eu chamo de obra):
O cientista
Nem que a literatura clássica não satisfaça
O perfeccionista, ou a lógica matemática prove
O impossível, Os neurônios frágeis ainda fervem...
Nem que a psicologia trespassa
O sentimentalista, ou a química orgânica renove
O esgotável, Em busca da ciência inexplicável.
Nem que a medicina ressussite
O abatido, ou a física cinética derrote
A distância, Pois as outras a mim não servem...
Nem que a história suscite
O esquecido, ou a genética avançada sabote
A herança, Quando uma só já é auto sustentável.
Tudo que era sólido eu tornarei volátil
E o que sobrar vou passar a limpo
Eu não acredito que seja uma tarefa fácil
Mas eu já não ligo, eu só quero o Olimpo
Nem que um condenado afiancie
O veredito, ou um alcólatra não tratado supere
O seu vício, E bastardas se mostram as populares...
Nem que um ególatra se deprecie
Em seu felícito, ou receptor de um orador mudo infere
De início, Se afogando em um ciclo irregular.
Nem que a alma das mais puras não condenada
Não faça juz, ou um covarde repreendido
Puxe o avante , E a medida que aparecem outras milhares...
Nem que a fêmea que esteril e não inseminada
De a luz, ou que o morimbundo induzido
Se levante, Os principios são deixados em algum lugar.
E dos carniceiros eu farei de exemplo
Matando a ideologia e envenenando cada corte
E em sua memória deixarei um templo
Retratando o ódio, o descaso e a morte
Nem que para o sucesso eu me torne a Cadreel
Submisso, Até que atinja todo o seu potencial
Nem que eu precise despertar Belial
Em cada um, Minha ciência não é nada entre as demais
Nem que eu faça cada um sentir o fel
Maciço, Por enquanto é uma disputa desigual
Nem que eu precise encorporar o mal
Comum, Mas nada temo se sei que estou certo
Nem que em um pacto eu perca literalmente
A liberdade, Pois não haverá discordia e nem mais
Mas que no fim das contas eu traga a todos nem que brevemente
Outra realidade, e minha ciência será tudo neste futuro incerto
Mas o novo sistema eu não vou criar
Somente destruir as aspirações do antigo
E influir o bastante para deixar rolar
Pois por todos será visto a tamanha tolice
Do homem atual, que buscará castigo
Para seus antepassados que viviam na imundice
Rafael Policarpo Felisbino
10 de Março de 2010
Um comentário:
Finalmente consegui, talvez, entender "O CIENTISTA". Nesta obra, como em todas, pude ver que Rafael Pollicarpo costuma coordenar seus ideais.
Por exemplo, em " O cientista" , posso ver claramente a sua descreença em DEUS e seu desejo vivo em influenciar a sociedade. É muito interessante.
E a forma, pela qual, Rafael Pollicarpo escreveu o poema nos traz uma certa dificuldade de compreensao, mas se nos direcionarmos para as "virgulas", logo poderemos obter um melhor entendimento, para cada verso, porque na verdade cada verso esta totalmente ligado ao outro, por exemplo:
"Nem que a literatura clássica não satisfaça
O perfeccionista, ou a lógica matemática prove"
Estes são os dois primeiros versos, se lermos exatamente como esta escrito, não há tanta clareza quanto a ler deste modo:
"Nem que a literatura clássica não satisfaça o perfeccionista, ou a lógica matemática prove "
Desta forma, só é possivel compreender o primeiro verso tendo então que trazer por conseguinte o terceiro verso, para que haja a compreensao do segundo.
Entre o terceiro e quarto verso:
"O impossível, Os neurônios frágeis ainda fervem...
Nem que a psicologia trespassa
O sentimentalista, ou a química orgânica renove
O esgotável, Em busca da ciência inexplicável."
Existe um "enigma", quando lemos exatamente como esta escrito, não é possível entender exatamente a idéia. Porém, se alterarmos, deste modo pode se haver uma melhor compreensao:
"Os neurônios frágeis ainda fervem...
Em busca da ciência inexplicável."
Onde há a ligação do fim do terceiro verso e do sexto verso. SEMPRE APÓS A VÍRGULA.
O enigma de todo o poema é a forma em que as vírgulas foram impostas.
E sua idéia central, acredito que seja o desejo obcessivo de implantar na mente da sociedade a idéia de que DEUS não existe, um sonho ateísta! Tendo por fim, um futuro onde todos possam ver a tolice pela qual acreditavam.
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